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A História Perdida do Liberalismo desafia nossas suposições mais básicas sobre um credo político que se tornou um grito de guerra ― e um termo de escárnio ― na praça pública cada vez mais dividida de hoje. Levando leitores da Roma antiga até os dias atuais, Helena Rosenblatt traça a evolução das palavras “liberal” e “liberalismo”, revelando os debates exaltados que ocorreram a respeito do seu significado.

Neste livro oportuno e provocativo, Rosenblatt desmascara o mito popular do liberalismo como uma tradição exclusivamente anglo-americana centrada nos direitos individuais. Ela mostra que foi a Revolução Francesa que deu origem ao liberalismo, e os alemães o transformaram. Somente em meados do século XX o conceito se tornou amplamente conhecido nos Estados Unidos ― e então, como agora, seu significado foi calorosamente debatido. Os liberais eram, originalmente, moralistas de coração. Eles acreditavam no poder da religião para reformar a sociedade, enfatizavam a santidade da família e nunca falavam de direitos sem falar de deveres. Foi apenas durante a Guerra Fria e a crescente hegemonia mundial dos Estados Unidos que o liberalismo foi remodelado em uma ideologia estadunidense focada tão fortemente nas liberdades individuais.

Atualmente, ainda não conseguimos concordar sobre o significado do liberalismo. Nos Estados Unidos, um “liberal” é alguém que defende um grande governo, enquanto na França, um grande governo é contrário ao “liberalismo”. Os debates políticos ficam confusos devido à desordem semântica e conceitual. A História Perdida do Liberalismo define o registro direto em um princípio central da conversa política de hoje, e estabelece as bases para uma discussão mais construtiva sobre o futuro da democracia liberal.

A história perdida do liberalismo - da Roma antiga ao século XXI

R$ 96,00Preço
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